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Madrasta que serviu feijão supostamente envenenado ao marido e ao enteado não concordava com o pagamento de pensão, diz delegado

Material apreendido pela Polícia Civil em investigação de possível envenenamento em Cataguases Divulgação A madrasta que serviu feijão supostamente enven...

Madrasta que serviu feijão supostamente envenenado ao marido e ao enteado não concordava com o pagamento de pensão, diz delegado
Madrasta que serviu feijão supostamente envenenado ao marido e ao enteado não concordava com o pagamento de pensão, diz delegado (Foto: Reprodução)

Material apreendido pela Polícia Civil em investigação de possível envenenamento em Cataguases Divulgação A madrasta que serviu feijão supostamente envenenado ao marido e ao enteado e, em seguida, cometeu suicídio em Cataguases, não aceitava o pagamento de pensão ao menino, segundo o delegado Conrado Guedes, responsável pela investigação. Em entrevista à TV Integração nesta quinta-feira (17), ele disse que esta pode ter sido uma das motivações para o crime. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp Segundo o delegado, mensagens em uma rede social trocadas com líderes espirituais e relatos de testemunhas confirmaram que Maria Amélia Campos, de 61 anos, enfrentava problemas financeiros, de saúde e depressão, sendo o primeiro o mais delicado para ela. “Essa informação que obtivemos casa direitinho com a de que ela não aceitava que o pai - marido dela - pagasse uma pensão alimentícia ao menor - enteado - mensalmente”, explicou Conrado Guedes. Ainda conforme ele, foi revelado durante os depoimentos que a idosa não lidava muito bem com a presença do enteado, de 6 anos, no convívio com o companheiro, de 51. “Inclusive, isso teria recentemente culminado em episódios de violência contra o menino”, completou. A investigação também apontou que a idosa teve um relacionamento anterior com o avô materno do menino. Investigação deve ser finalizada na próxima semana Maria Amélia Campos Gonzaga Altino Reprodução/Redes Sociais Em relação ao uso de chumbinho no feijão, o delegado explicou que o material colhido na casa do casal ainda passa por perícia em Belo Horizonte. A equipe aguarda a conclusão dos laudos para determinar o que foi usado e se, de fato, houve envenenamento. O inquérito deve ser finalizado na próxima semana e enviado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com pedido de arquivamento, já que a autora do crime faleceu e, de acordo com as investigações, agiu provavelmente sozinha. Pai e filho seguem internados O menino segue internado em estado grave na UTI do Hospital Santa Isabel, em Ubá, nesta quinta-feira. O pai dele, por sua vez, continua hospitalizado em Cataguases, também em estado grave. ASSISTA TAMBÉM: Substância usada em envenenamento é alvo de projeto de lei Substância usada em envenenamento é alvo de projeto de lei VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes